quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

UFC, Superbowl, vai um American way of life aí?

Não é de agora que o american way of life é a principal influência do Brasil e no mundo globalizado. Os Estados Unidos é pólo de entretenimento do mundo. Quem aí não curte ir ao McDonal’s, ouvir música pop americana, ter um equipamento da Apple. E agora os esportes americanos estão invadindo as terras tupiniquins.

O UFC (Ultimate Fighting Championship) é um dos principais campeonatos de MMA (artes marciais mistas) é a mais nova febre dos brasileiros. Sim, há três brasileiros que possuem cinturões (campeões da categoria) do Ultimate, mas a febre era americana dentro do octógono. Bom, o esporte se popularizou no Brasil, e, hoje há muitos lutadores e muitos fãs do esporte também, graças a este fenômeno já houveram duas edições no Brasil, e este é só o começo. E este ano surpreendemente o Superbowl foi trending topic do Twitter e fez muita gente dar um Google e procurar o que significava jardas, o quarterbacker Tom Brady, conhecido pelo marido da top model brasileira Gisele Bundchen, agora se tornou o cara que quase chegou a 3 superbowls.

É muita crítica pelo interesse dos brasileiros em esportes internacionais, principalmente os americanos, mas quando se trata de cultura, o que pode ser limitado?

Há fãs de esportes e curiosos por toda a parte, com as mídias sociais e com as facilidades para gerar conteúdo na internet, hoje é tudo mais acessivel. Sim, ninguém esta querendo americanizar ninguém, não acho que torcer ou acompanhar partidas e lutas americanas naturalizam ninguém, tampouco acho que desnaturalizam, acho que muito discurso pra pouca coisa.

Por que não unir as duas culturas? Todo mundo para o bar para assistir o UFC no buteco comendo amendoim e bebendo caipirinha de cachaça viu, porque a vodka é russa.

Quando foi que o brasileiro foi tão original a ponto de se isolar na própria cultura?

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Retrocesso é juventude alienada

Hoje tive a oportunidade de presenciar a manifestação dos estudantes da USP (Universidade de São Paulo), na 91º DP do Jaguaré. Os alunos protestavam contra a prisão de 70 estudantes presos após ocuparem o prédio da FFLCH.
Muitos críticam a posição dos estudantes e generalizam chamando todos " de filhinhos de papai", mais o que mais impressiona é a própria juventude críticar

domingo, 2 de outubro de 2011

Nevermind, do Nirvana para o mundo


Se você quer revolucionar tem que criar. Nenhuma verdade se aplica tão bem ao mundo da música quanto esta. Em 1991, o Nirvana revolucionou tudo o que se entendia sobre o mercado da música, criando a sua obra-prima Nevermind. Há exatos 20 anos o rock foi amplificado do Nirvana para o mundo, era o álbum revolucionário chegando ás lojas e mudando radicalmente o cenário musical da época, através do talentoso trio Kurt Cobain, Dave Grohl e Krist Novoselic, ali a história do rock mudou e o grunge floreceu, de Seatlle para a história do rock.

O álbum revolucionário que trouxe o single emblemático “Smells Like Teen Spirit” até hoje imortalizado pela geração dos anos 90 e reverenciada pela nova geração que compreende como o Nirvana inovou o rock surrado e foi um divisor de águas no mercado alternativo e comercial.

Da capa histórica do bebê tentando pegar uma nota na piscina, eleita pela Rolling Stone a melhor capa de álbum de todos os tempos a vendagem histórica de uma banda alternativa que mostrou ao mundo uma nova maneira de fazer rock. Nevermind deu nome a uma geração, mostrou como nem tudo precisa ser bonito para ser bom.

Em 27 de Setembro, o Nevermind foi relançado com faixas inéditas, então vistam as suas camisetas xadrez e relembre um dos maiores discos da história.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Marchas da Futilidade



A proliferação de marchas em São Paulo têm sido um dos principais temas nas redes sociais e entre jovens de São Paulo. As manifestações começaram há dois meses, com o famoso " Churrasco da gente diferenciada" que surgiu após a decisão do Estado de alterar um metrô de um bairro de classe alta de São Paulo, Higienopólis, porque os moradores protestaram, alegando que tal meio de locomoção atrairia uma " gente diferenciada", surgiu assim a idéia de mobilizar a tal da gente diferenciada para promover um churrascão em frente ao shopping Higienopólis da gente não diferenciada.

Após esta mobilização que chamou atenção de todos de imprensa ao governo de São Paulo, o metrô será construído na região. Uma semana após ocorreu a marcha da maconha, a causa choca grande parte da sociedade, mas é direito do cidadão se expressar mesmo que seja pela legalização da maconha, infelizmente ao contrário do protesto anterior, este foi marcado pela repressão dos policiais locais ao repreender ativistas que estavam fumando e fazendo apologia a erva, o ápice foi quando um policial quebro a câmera de um repórter da Folha de SP.
Após uma semana surge a marcha da liberdade devido ao conflito na marcha da maconha. Semanas depois tenho dois novos convites no Facebook, marcha nacional da Liberdade e marcha nacional da maconha!

A juventude brasileira sempe foi alvo de críticas de gerações anteriores que dizem que a atual geração não se mobiliza por nada e a defini como a estigmatizada "Geração do consumo" estagnada pela sistema. Estas marchas em excesso não é prova disso, pode ser o começo da conscientização que pode gerar uma militância mais aplicada que vem com a dedicação intelectual á causa, não basta ser uma mobilização de massa, onde nem todos estão familiarizados com a causa.

Todas estas causas estão na agenda do movimento social, mas há prioridades e há ações de grupos organizados que são resposavéis por ações que geram mudanças na sociedade. Então, pense e repense a sua participação nas marchas do Facebook! Não é um encotnro social, é a mobilização por uma causa!!!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Ser bairrista ou não ser, eis a questão!


Ouve-se muito a respeito dos paulistanos e seu jeito bairrista. Certa vez eu estava no Charm da rua Augusta e conheci um maranhense feliz da vida que reclamava da falta de soliedariedade dos paulistas e para provar seu ponto de vista, parou uma mulher que passava e perguntou: "Você é de São Paulo?"- não! E acho os paulistanos muito bairristas!
Em minha defesa e da minha amada cidade, só posso dizer nem todos são assim, dizer que os paulistanos são bairristas soa como algo generalizado além da conta e quase o caso dos "Porteños" ( nascidos na capital argentina Buenos Aires). O comportamento dos chamados Porteños é algo que sempre me intrigou muito! Em uma viagem pela América do Sul e conheci argentinos de diversas partes, mas aquela personalidade ácidamente crítica e que expressa extrema rivalidade com o Brasil só partiu deles, Os Porteños! Diversas vezes vi outros argentinos descrevendo eles como pessoas extremamente desagradavéis e com ar de superiores, num infeliz momento que presenciei na Praça das Armas em Cusco uma amiga de Chaco, província da Argentina onde de localiza grande parte da população pobre da Argentina, ela comentava a arquitetura de Cusco comigo e demais argentinos, quando um Porteño interrompeu Camila, a quem carinhosamente chamava de Chaco e disse que ela não era especialista para comentar- Camila imediatamente retrucou: " O que posso dizer, Porteño!" E foi lá que vi que sim há como ser bairrista e hipócrita! Não sei se seria exagero comparar os bairristas de Buenos Aires como os de São Paulo, porém já ouvi muito paulistano dizer: " Eles que vão embora da minha cidade, eu nasci aqui é meu direito viver aqui, estas pessoas querem roubar os nossos empregos"- É impossível definir quem vive em São Paulo e tão pouco que tem o direito de viver aqui!
Como qualquer cidade como São Paulo, coração de um país não pode ter identidade, ela tem inúmeras identidades, do nordestino ao imigrante europeu ou da garota do interior que veio pra cá atrás de diploma e felicidade! Eu como paulistana devota que sou, posso confirmar estes preconceitos, como também declarar o meu amor por esta cidade que faz o meu coração disparar toda vez que volto para ela. Mas é triste saber que não somos hospitaleiros com os demais brasileiros, uma cidade que é pólo econômico e cultural de um país tão rico e diversificado, me assusta! A postura do paulistano reduz as qualidades desta cidade-coração a nada, a uma mãe de braços fechados, São Paulo é de todos e para todos, ela é cheia de contrastes e um pouco dura quando se é novo por aqui, mas se você se adaptar, será um caso de amor! Todo paulistano têm o direito de ter ciúmes da Rua Augusta, da Vila Madalena, do prato feito da padaria, do metrô cheio de gente esquisita e diferenciada e até do caos paulistano!
Mas que o "Non ducor, duco" possa soar uníssono! Um lindo coral composto por todos os brasileros, imigrantes e afins!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Eixo musical São Paulo x Curitiba



É dificil encontrar alguém que nunca pronunciou esta frase: "Nasci na década errada, queria ter vivido outra época!" . Eu mesma já disse isto diversas vezes- música sempre impulsionou movimentos sociais e intelectuais. A cada década uma nova descoberta, uma nova tribo surge. do Jazz á música eletrônica. É impossível não querer te vivido os anos 60, um ano de tantas revoluções, principalmente musical: Beatles, Tropicália no Brasil, Elvis Presley.

Mas os anos 00's traz algo diferente que é a influência de todos os gêneros dos últimos 50 anos transformados em uma música sem definição, uma musicalidade fruto de uma maturidade. Recentemente houve uma explosão de talentos entre o eixo São Paulo- Curitiba. Thiago Petit, Tiê e agora a famosa " A banda mais bonita da cidade", eu a descobri via Facebook, todos compartilharam o link e assim a banda curitibana caiu na graça dos internautas , a banda que têm influência de Beirut e Radiohead já tem grande atenção da mídia e possui um show marcado na casa paulistana Studio Sp , 07 de Junho!

Um tio meu veterano do Rock n'' Roll, minha vanguarda musical, me disse certa vez não existe gênero Punk e tão pouco outros, a mídia cria estes artifícios para vender estas bandas!
Eu discordei dizendo que por trás de qualquer gênero, há sim uma cena musical, o punk é a prova disso " o faça você mesmo", outro exemplo é a Tropicália foi uma revolução cultural, musical e comportamental.

A nova cena influenciada por esta vanguarda brasileira cheia de poesia e ousadia com uma pitada do Indie! Eles são chamados Novos Paulistas ou Novos Curitibanos, este eixo musical promete muitas surpresas neste cenário underground. Claro que música é liberdade e ninguém esta falando sobre polarização e sim de mobilização social e virtual que esta redescobrindo talentos!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Sólo Inglés!

É a expressão que ouvimos de muitos gringos no Brasil e na América Latina, o inglês foi definido como língua universal e os outros países precisam se adaptar para se comunicarem e até para serem empregados! O português por sua vez, é a sétima língua mais falada do mundo, e chamada de latim vulgar, desconhecida por muitos e depreciada por poucos.
Há 10 anos Aldo Rebelo (atual Deputado Federal pelo partido PC do B) iniciou um projeto de lei para proibir palavras em inglês no cotidiano do brasileiros. exemplo: Ticket, Drive-in, Valet parking. Empresários e publicitários que viram seus negócios ameaçados, recorreram e conseguiram barrar a lei no Congresso!
Na mesma época o linguista Steve R Fischer preveu que em trezentos anos o Brasil estará falando outro idiomas, por estar cercado por países que falam espanhol e por ceder devido á pressões sociais e econômicas! Mas o fator que todos esqueceram é a personalidade do brasileiro, ele é muito esperto, agrega o que lhe interessa com a mesma facilidade que rejeita aquilo que não o agrada. As palavras do inglês que agregamos ao nosso idioma, são palavras que em português precisaria de uma sentença para explicar, e estas palavras tem equivalência universal- palavras como ticket e Valet parking são compreendidas no mundo inteiro. Do francês ao espanhol!

A preocupação de políticos nacionalista e de posição mais extremista com Aldo Rebelo não esta ligada apenas ao efeito de palavras estrangeiras na língua brasileira e tão menos ao desaparecimento da língua portuguesa e sim a influência americana no nosso país, o que leva a uma discussão bem mais complexa, envolvendo questões sociais, culturais, econômicas e políticas. Por que os Estados Unidos exerce grande influência em países de terceiro mundo é uma questão importante. Mas por enquanto vamos assegurar que a paixão pelo português está no coração de muitos brasileiros, principalmente de nossos compositores, poetas e escritores.


quarta-feira, 23 de março de 2011

Mardi Gras?




O carnaval é um período de festas regidas pelo ano lunar no cristianimo da Idade Média.
O período do carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou "carne vale" dando origem ao termo "carnaval". E acontece em diversas partes do mundo como o Mardi Gras que possui o mesmo significado do nosso carnaval , a famosa palavra "carnis valle" que orgininou o termo carnaval que são os três dias que antecedem a Quaresma, os 40 dias de Jejum antes da Semana Santa.

A festa de carnaval sofreu algumas alterações com os anos, começou com bebedeiras e banquetes nas antigas ruas de Roma, mas o Renascimento veio com consideráveis mudanças históricas incorporando bailes de máscaras e carros alegóricos. Com este caráter de festa popular e desorganizada , tomou o formato dos dias atuais esta grande festa que atrai pessoas do mundo inteiro com promessa de diversão!


Entre todas as comemorações do mundo, a do Brasil se destaca não somente pela fama mundo á fora como a maior do mundo, mas basta conhecer o carnaval brasileiro apenas uma vez para se apaixonar e se devotar por ele.

As maiores festas ocorrem em Salvador, famoso por seus camarotes em shows de carnaval e muitas pessoas na rua, o de Recife e Olinda que são caracterizados por bonecos gigantes acompanhados do ritmo contagiante do Maracatu e o mais apaixonate de todos na minha opinião: Rio de Janeiro!

O carnaval do Rio de Janeiro é algo á parte, o carioca têm paixão pelo carnaval, quê futebol o quê! As rivalidades são entre as escolas de samba, que se preparam durante o ano inteiro para desfilar dois dias durante o carnaval. Não é incomum você olhar gringos de todas ás partes encantados pela paixão do carioca pelo Carnaval e menos incomum ainda é o estrangeiro não ser tomado por essa paixão, muitos compram camisetas do flamengo e gritam pelos blocos: "Sou flamengo e tenho uma nega chamada Tereza".

Não é apenas uma questão de estereótipo e sim de sentir a energia de um carnaval feito por arte e venerado por prazer- Os blocos trazem músicas tradicionais e um público alucinado com fantasias. Como homens vestidos de mulher, pessoas se beijando e cantando para todo lado.
O carnaval têm sim o seu lado negativo, o sexismo de pessoas de cabeça pequena e um conservadorismo hipócrita, violência pelas ruas, principalmente em Salvador!
Mas o período de festas supera todos os aspectos ruins do carnaval e te faz ir novamento no próximo ano...

quarta-feira, 16 de março de 2011

Dancing Queen e minha infância


Umas das primeiras canções que ouvi foi “Dancing Queen” glamuroso hit disco da banda ABBA do anos 70. Quando criança, minha mãe cursava a faculdade ,enquanto eu vivia na pacata cidade de Penapólis com os meus avós e três tios solteiros que formaram a minha personalidade . Um deles é um fã lunático da banda Abba, então invés de assistir a desenhos eu assistia o VHS Gold do Abba o dia inteiro, e brigava com a minha prima mais velha para ser cover da Frida ( a morena e contralto do Abba). Dancing Queen é o tipo de Hit que toca em festa de formatura, baladas Trash dos anos 80, festa de família e é ovacionada em boate gay. Mas ela vai além quem lê a letra sente uma enlouquecida vontade de dançar, ela fala sobre a rainha da danceteria e ela te convida a dançar, observe aquela garota, observe esta cena, é o melhor momento da sua vida, seja a rainha da discoteca “ouça o som dos tamborins” ...

Ela inspirava as garotas e toda a geração de 70’s e 80’s a dançar como se não houvesse o amanhã! E se você conversar com aquele garoto tímido ele vai te contar que Dancing Queen é a música que ele dançava escondido usando batom, os sapatos e as jóias da mãe dele. Se trata do Hit que faz os olhos daquela sua tia solteirona brilha quando ela lembra do auge da discoteca, mousse no cabelo, bocas de sino e muitos “tamborins”

Hoje quando ouço o primeiro toque do piano anunciando: “Dancing Queen” sou tomada por uma energia que faz o meu corpo inteiro balançar e gritar “ I am the dancing Queen” , ouço intensamente o som dos tamboris e sou levada a minha infância deslumbrada por um quarteto com carrapetas, surpresas melódicas e um Hit inesquecível...

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Minha história na América Latina





No dia 03 de Março de 2011 saí de São Paulo com destino a Bolívia, Santa Cruz de La Sierra.
Foi a primeira parada do nosso mochilão que durou um mês entre Bolívia, Peru e Argentina. Santa Cruz é uma cidade quente e independente, o meu primeiro contato com um taxista que me levou até o Hostel deixou claro que os bolivianos de Santa Cruz não gostam do Evo e querem Santa Cruz como Capital da Bolívia.

Posteriormente partimos para La Paz em uma jornada de 17 horas, no caminho se nota a estrutura da Bolívia , banheiros péssimos e frangos em bacias. PS: a comida da Bolívia é tópico em muitos guias de viagem , não é muito confiavel.

Chegando em La Paz até o ar era diferente, mascamos muita folha de coca para suportar a altitude. Nos nos hospedamos em um Hostel chamado Loki, lugar encantador e de diversidade cultural . Fomos as agências fechar os tours e na famosa Calle de las brujas- ( Centro de compras de La Paz). Dia 06 de Janeiro era o dia do primeiro Tour , o Downhill na Death Road ( famosa estrada da morte).

São 70 kms percorridos em uma estrada de pedra e qualquer deslize é precipicio abaixo, sem volta! Fizemos o percurso total em 5 horas, o visual é perfeito, chegamos em Coroico completamente devastadas.

Dia 07 de Janeiro foi o dia de Tiwanaku (Ruínas da Bolívia)- devido á uma festa na noite anterior não aproveitei o guia e a cidade de Tiwanaku, por isso aconselho antes dos tours descansem...

Na volta passamos pelo local onde Che Guevara foi morto em 08 de Outubro de 1967, existe uma estatua de sucata em sua homenagem e diversas pixações aos arredores.
Última noite em La Paz, conhecemos o Hard Rock versão Bolívia, música variada e extremo preconceito contra judeus, que ainda não compreendi. O fato se deu quando um amigo nosso, que conhecemos no Hostel foi entrar no Clube e fomos barrados e perguntaram a ele se era judeu, porque judeus não eram bem-vindos á Bolívia! Após eu explicar que ele era australiano e não judeu, ás portas do Hard Rock Bolívia se abriram para nós!


Dia 08 de Janeiro partimos rumo á Copacabana ( Cidade boliviana é via para ir á Isla del Sol e Cusco). Após 04 horas de viagem e a travessia de barca para á Isla de Sol e o Lago Titicaca (um dos lugares mais energéticos do mundo). A energia do lugar é incrível , nos hospedamos em um casa de família, os hostels ja estavam lotados e nos hospedamos pela bagatela de 15 boliviano = 5 reais mais ou menos.

A noite há diversas rodas pela praia e em cada uma delas se fala uma língua diferente e se toca diferentes músicas . Logo pela manhã fizemos a trilha de 03 horas da parte Norte da ilha para á parte Sul, recomendo a todos fazerem esta trilha é encantadora.

Chegamos em Copacaba novamente, cidade cara e super estruturada para receber turistas. Chegando lá compramos nossas passagens para Cusco-Peru. Como Copacabana fica na fronteira entre Bolívia e Peru fomos em uma van até a fronteira e passamos pela imigração peruana e depois fomos até Puno e depois mais 10 horas até Cusco.

Chegando em Cusco procuramos Hostels perto da Plaza de Armas (principal ponto turístico da cidade e ponto de referência) o chamado ponto estratégico da cidade. porém optamos mais uma vez por ficar no Loki e não nos arrependemos, o lugar é incrível, e nos ofereceu oportunidade de praticar outros idiomas e fazer novos amigos.

Primeiro dia em Cusco conhecemos o centro, a área de comércio e as agências para prospectar a ida á Machu Picchu.
Segundo dia fizemos um tour de cavalos nas ruínas do Vale da Lua, péssima idéia os cavalos estavam cansados e violentos, porém a vista foi linda.
Terceiro dia conhecemos as boliches (baladas) de Cusco, ressalva ao Mamma Africa, melhor lugar para se dançar. Não se paga balada em Cusco, um ótimo atrativo para turistas!
De quarta-feira até sabádo, conhecemos o mercado municipal e a culinária local , nos aventuramos pós o medo de comer e beber na Bolívia.

A moeda do Peru "soles" é super valorizada, um dollar para solens é: R$2,79. Domingo chegou o grande dia trilha inca em 2 dias. O percurso foi de Cusco para Santa Tereza, Hidrelétrica, depois uma trilha de 03 horas até Águas Calientes ( Pequena cidade que faz fronteira com Machu Picchu e tem uma ótima estrutura para receber turistas assim como Copacabana).

A trilha até Machu Picchu começa ás 05 da manhã e é muito dura em comparação as outras, pois ela exige muito do turísta. O portão abre e muitas pessoas caminham rapidamente por um caminho de pedras, subidas terriveis para poder entrar em Wanapichu (montanha mais alta de Machu Picchu e principal atrativo). E somente quatro pessoas podem entrar diariamente.

Por sorte conseguimos! Uma hora de caminhada e lá estavamos na fila com ingresso carimbado para ver Wanapichu, as ruínas são arrasadoras, cada lugar é surpreendente, não é a toa que é uma das sete maravilhas do mundo.

A subida até Wanapichu é mais 1 hora. Mas a vista compensa o esforço, em cima se vê bandeiras de diferentes países como rostos maravilhados com tanta beleza. Machu Picchu simplesmente me deixou muda sem muita reação, sobrou apenas encantamento e paixão.

Na volta, descemos até Aguas Calientes, mais 1 hora e pegamos o trem até a hidreletrica e depois uma van até Cusco. Mais três dias em Cusco comuns, porém a cidade te seduz, todos se apaixonam por Cusco.

Voltamos para La Paz, onde fiquei mais três dias, como não era algo muito novo, resolvi perder o medo e curtir a Bolívia, comi a gelatina tradicional, andei de lotação (apenas 1 boliviano), caminhei por parques e 04 dias depois fiz a loucura de pegar um ônibus até Buenos Aires, 48 horas de vaigem pasmem...

Cheguei na fronteira em La Quiaca, fronteira onde existe extremo preconceito com bolivianos, os Argentinos não os querem em seu país, por isso nao recebi visto de entrada.

Fui enganada e quando chegeuei em Jujuy-Argentina. o meu ônibus que supostamnte saíria ás 22hrs da noite, saiu as 06 hrs da manhã do outro dia, mais 10 horas na estrada.

Cheguei em Buenos Aires devastada e sem a menor alegria, mas a cidade me cativou em duas horas perambulando pela Recoleta (bairro mais lindo de Buenos Aires).

Que As veias da América Latina se abram para todos vocês...